UMA SINGELA OBSERVAÇÃO DE NÓS DOIS
Leia ouvindo “É amor” – Jorge e Matheus
Não esqueço o dia que te vi pela primeira vez, estava ali fixado em um livro que para falar a verdade nem me importei em ver qual era, a única certeza foi que eu precisava encontrar um jeito de me aproximar. Conhecer o dono daquele olhar que me intrigou tanto, e assim nos tornamos algo indefinido.
Somos o oposto em quase tudo: eu adoro a multidão, adoro observar o quanto somos diferentes e nunca me importei ao certo se existe esse papo de “pessoas certas”. Já você sempre foi cauteloso e preocupado com esses assuntos de lugares onde era “certo” frequentar. Acho incrível sua vontade de sempre buscar as pessoas que indiscutivelmente seguem os padrões e seu medo de andar com pessoas loucas, enquanto eu morro de medo de andar com os modelos padrões e ficar muito explicito que eu saio de qualquer modelo que a sociedade impõe.
O incrível é como nos tornamos “um só” quando estamos a sós, como qualquer diferença desaparece. Não sei dizer se isso é amor, nunca descobri se amor é eterno e pra falar a verdade sempre odiei colocar rótulos em sentimentos, mas amo seu jeito de querer explicar tudo que você sente quando estamos juntos, e assim quero continuar por tempo indeterminado, amando nossas diferenças e que o ponto final dessa história só venha depois de muitos capítulos…