TOUR NO CAMPUS: FACULDADE DE JORNALISMO
Acabou o ensino médio e você não sabe o que fazer da sua vida. Duas coisas lhe preocupam: onde eu arrumo um emprego e qual curso eu escolho da universidade?
Vamos fazer um tour?
Cada post um universitário nos levará para conhecer o seu curso. Respondendo algumas dúvidas, falando da carreira e das decepções ou não encontradas durante a graduação.
Nome: Caio Silva
Idade: 27 anos
Instituição de ensino: Universidade Federal de Alagoas – UFAL
1º Por que Jornalismo?
Durante o Ensino Médio, eu pensava em fazer algo que me levasse a escrever, a criar meus próprios textos. O mundo da correria jornalística nunca me fascinou em si, mas os textos bem elaborados dos principais periódicos, sim. Assim, decidi seguir por esse caminho.
2º O que te surpreendeu positivamente no curso?
Algumas disciplinas, como Estética e Radiojornalismo. Em Estética, entendi o quanto as noções artísticas são essenciais para a qualidade do trabalho jornalístico, conceitos que uso até hoje no meu exercício profissional; no rádio, a seu turno, descobri o caminho que desejava seguir profissionalmente, tal como ocorre hoje.
3º você tem alguma decepção, tipo, algo que você esperava do curso e não correspondeu a sua expectativa?
O curso de Jornalismo do COS, pelo menos na minha época, era muito carente de estrutura física e tecnológica, o que dificultava o desempenho em certas disciplinas. Mas isso era compensado com professores, em sua maioria, competentes, dedicados ao trabalho e que ajudavam o aluno a desenvolver pesquisas úteis à sua formação. E isso era muito bom.
4º você teve alguma influencia para escolher o curso (família, amigos, etc.) ou foi uma escolha pessoal?
Escolha pessoal. Nunca me espelhei em ninguém para escolher esse curso, pois, como eu disse, não foi a profissão em si que me motivou, mas a possibilidade de trabalhar profissionalmente com produção textual.
5º O mercado de trabalho é promissor?
Não, infelizmente. As pessoas acham que jornalistas são sempre bem pagos, arrumam emprego facilmente e ganham status social. A maioria, entretanto, é mal remunerada, trabalha muitas horas por dia e vive sob forte estresse. É preciso ter muita vocação e talento para seguir nessa área. E com a não-obrigatoriedade do diploma para exercer a profissão, ficou ainda mais difícil a concorrência no já apertado mercado de trabalho.
6º Estou na dúvida em escolher esse curso. Qual a sua dica?
Pesquise. Pergunte a quem já é da área. Consulte a grade curricular do curso. Se ainda assim sentir um friozinho na barriga e um desejo de fazer parte dessa “loucura”, junte-se aos outros “loucos”. A vida é curta demais para escolhas erradas na vida profissional.